|
|
Linha 62: |
Linha 62: |
| [[index.php?title=Categoria:Indicador|Indicador de Saúde]] | | [[index.php?title=Categoria:Indicador|Indicador de Saúde]] |
| [[index.php?title=Categoria:Matriz|Indicador de Saúde]] | | [[index.php?title=Categoria:Matriz|Indicador de Saúde]] |
|
| |
|
| |
|
| |
|
| |
| = NOTA TÉCNICA ANTERIOR =
| |
|
| |
| indicadores: taxas de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal
| |
|
| |
| =Fonte desta nota técnica:=
| |
|
| |
|
| |
|
| |
| Elaborada pela equipe do CONASS com base nas fichas de qualificação da RIPSA sobre Taxa de mortalidade infantil - C.1 - 2012 http://fichas.ripsa.org.br/2012/c-1/?l=pt_BR, Taxa de mortalidade neonatal precoce - C.1.1 - 2012 http://fichas.ripsa.org.br/2012/c-1-1/?l=pt_BR e Taxa de mortalidade pós-neonatal - C.1.3 - 2012 http://fichas.ripsa.org.br/2012/c-1-3/?l=pt_BR.
| |
|
| |
| Acesso em fevereiro de 2019.
| |
|
| |
| =Fonte dos indicadores:=
| |
|
| |
| Ministério da Saúde / Secretaria de Vigilância em Saúde / Coordenação de Informações e Análise Epidemiológica - CGIAE. Taxas estimadas com os dados informados ao Sistema de Informações de Mortalidade – SIM e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – Sinasc: Para o período de 1990 a 1999, valores projetados pela CGIAE / SVS / MS; de 2000 a 2013 dados estimados pelo projeto de Busca Ativa do Ministério da Saúde (SVS / CGIAE) e Fiocruz; de 2014 a 2016 dados estimados pelo MS/SVS/CGIAE utilizando a metodologia de Busca Ativa.
| |
|
| |
| Disponíveis no site da SVS / CGIAE – “Indicadores de mortalidade que utilizam a metodologia do Busca Ativa”:
| |
|
| |
| http://svs.aids.gov.br/dantps/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/busca-ativa/indicadores-de-saude/mortalidade/
| |
|
| |
| Acesso em janeiro de 2019.
| |
|
| |
| =TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL =
| |
|
| |
| ==Conceituação==
| |
|
| |
| Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
| |
|
| |
| ==Interpretação==
| |
|
| |
| *Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida.
| |
| * Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infra-estrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.
| |
| *Expressa um conjunto de causas de morte cuja composição é diferenciada entre os subgrupos de idade.
| |
| * Costuma-se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20)2, parâmetros esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico. Valores abaixo de 10 por mil são encontrados em vários países, mas deve-se considerar que taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições de vida em segmentos sociais específicos.
| |
|
| |
| ==Usos==
| |
|
| |
| *Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade infantil, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.
| |
| *Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais.
| |
| *Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para a proteção da saúde infantil.
| |
|
| |
| ==Limitações==
| |
|
| |
| *Pode haver necessidade de informações adicionais sobre a composição do indicador, que podem sinalizar a adoção de intervenções diferenciadas sobre a qualidade da atenção à saúde (mortalidade neonatal) ou sobre o ambiente (mortalidade pós-neonatal).
| |
| *Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias motivaram a utilização de fatores de correção obtidos pela Pesquisa de Busca Ativa realizada na Amazônia Legal e no Nordeste1.
| |
| *Envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir por mudanças da dinâmica demográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
| |
|
| |
| ==Métodos de Cálculo==
| |
|
| |
| Direto: Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade x 1.000 / Número de nascidos vivos de mães residentes
| |
|
| |
| Categorias Sugeridas para Análise
| |
|
| |
| Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e Distrito Federal.
| |
|
| |
| == Notas==
| |
|
| |
| 1 Szwarcwald, C. L., Morais-Neto, O. L., Frias, P. G., Souza Júnior, P. R. B., Escalante, J. J. C., Lima, R. B., Viola, R. C. (2011). Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: Estimação das coberturas do SIM e do Sinasc nos municípios brasileiros. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde , p. 79 – 98 . Brasília (DF): MS, 2011.
| |
|
| |
| 2 Pereira, MG. Mortalidade. In: Epidemiologia: Teoria e Prática. Capítulo 6, pág. 126. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995.
| |
|
| |
| = TAXA DE MORTALIDADE NEONATAL=
| |
|
| |
| == Conceituação==
| |
|
| |
| Número de óbitos de 0 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
| |
|
| |
| ==Interpretação==
| |
|
| |
| *Estima o risco de um nascido vivo morrer durante as 4 primeiras semanas de vida.
| |
| *Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, em especial a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
| |
|
| |
| ==Usos==
| |
|
| |
| *Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade neonatal, identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos específicos.
| |
| *Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais.
| |
| *Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
| |
|
| |
| ==Limitações ==
| |
|
| |
| *Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias motivaram a utilização de fatores de correção obtidos pela Pesquisa de Busca Ativa realizada na Amazônia Legal e no Nordeste1.
| |
| * A mortalidade neonatal ainda pode estar subestimada pela exclusão de óbitos declarados como natimortos, mas ocorridos, na verdade, pouco após o parto. Esse viés é também uma das causas de subenumeração de nascidos vivos.
| |
| *Envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir por mudanças da dinâmica demográfica . A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
| |
|
| |
| ==Métodos de Cálculo==
| |
|
| |
| Direto: Número de óbitos de residentes de 0 a 27 dias de idade x 1.000 / Número de nascidos vivos de mães residentes
| |
|
| |
|
| |
| == Categorias Sugeridas para Análise==
| |
|
| |
| Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e Distrito Federal.
| |
|
| |
| == Notas==
| |
|
| |
| 1 Szwarcwald, C. L., Morais-Neto, O. L., Frias, P. G., Souza Júnior, P. R. B., Escalante, J. J. C., Lima, R. B., Viola, R. C. (2011). Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: Estimação das coberturas do SIM e do Sinasc nos municípios brasileiros. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde , p. 79 – 98 . Brasília (DF): MS, 2011.
| |
|
| |
| =TAXA DE MORTALIDADE PÓS-NEONATAL (INFANTIL TARDIA)=
| |
|
| |
| ==Conceituação==
| |
|
| |
| Número de óbitos de 28 a 364 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
| |
|
| |
| ==Interpretação==
| |
|
| |
| *Estima o risco de um nascido vivo morrer dos 28 aos 364 dias de vida.
| |
| *De maneira geral, denota o desenvolvimento socioeconômico e a infra-estrutura ambiental, que condicionam a desnutrição infantil e as infecções a ela associadas. O acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materno-infantil são também determinantes da mortalidade nesse grupo etário.
| |
| *Quando a taxa de mortalidade infantil é alta, a mortalidade pós-neonatal é, frequentemente, o componente mais elevado.
| |
|
| |
| ==Usos==
| |
|
| |
| *Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade pós-neonatal, identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos específicos.
| |
| *Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais.
| |
| *Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas – sobretudo na área ambiental – e de ações de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para a proteção da saúde infantil.
| |
|
| |
| ==Limitações ==
| |
|
| |
| *Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias motivaram a utilização de fatores de correção obtidos pela Pesquisa de Busca Ativa realizada na Amazônia Legal e no Nordeste1.
| |
| *Envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir por mudanças da dinâmica demográfica . A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
| |
|
| |
| ==Fonte==
| |
|
| |
| Ministério da Saúde: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e estimativas a partir de métodos demográficos indiretos.
| |
|
| |
| ==Métodos de Cálculo==
| |
|
| |
| Direto: Número de óbitos de residentes de 28 a 364 dias de idade x 1.000 / Número de nascidos vivos de mães residentes.
| |
|
| |
| == Categorias Sugeridas para Análise==
| |
|
| |
| Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e Distrito Federal.
| |
|
| |
| == Notas==
| |
|
| |
| 1 Szwarcwald, C. L., Morais-Neto, O. L., Frias, P. G., Souza Júnior, P. R. B., Escalante, J. J. C., Lima, R. B., Viola, R. C. (2011). Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: Estimação das coberturas do SIM e do Sinasc nos municípios brasileiros. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde , p. 79 – 98 . Brasília (DF): MS, 2011.
| |