Taxa bruta de natalidade (nota técnica em revisão): mudanças entre as edições
(Criou página com ' = Fonte desta nota técnica: = Fonte dos dados utilizados para elaboração do indicador neste guia: Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e das Estimativas Populacionais para o TCU calculadas pelo IBGE, disponíveis no site do DATASUS. Dados do SINASC: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205 Dados demográficos: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0206&id=6942 Acesso...') |
Sem resumo de edição |
||
(6 revisões intermediárias pelo mesmo usuário não estão sendo mostradas) | |||
Linha 1: | Linha 1: | ||
[[Categoria:Indicador de Saúde]] | |||
[[Categoria:RIPSA - A - Demográficos]] | |||
[[Categoria:IC2 Situação de Saúde|IC2-Situação]] | |||
= Fonte desta nota técnica: = | = Fonte desta nota técnica: = | ||
Fonte dos dados utilizados para elaboração do indicador neste guia: | Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA). Ficha de qualificação http://fichas.ripsa.org.br/2012/a-7/#:~:text=Expressa%20a%20intensidade%20com%20a,compara%C3%A7%C3%A3o%20temporal%20e%20entre%20regi%C3%B5es. | ||
= Fonte dos dados utilizados para elaboração do indicador neste guia: = | |||
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e das Estimativas Populacionais para o TCU calculadas pelo IBGE, disponíveis no site do DATASUS. | Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e das Estimativas Populacionais para o TCU calculadas pelo IBGE, disponíveis no site do DATASUS. | ||
Dados do SINASC: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205 | Dados do SINASC: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205 | ||
Linha 13: | Linha 17: | ||
= Interpretação = | = Interpretação = | ||
Expressa a intensidade com a qual a natalidade atua sobre uma determinada população. | |||
A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto à idade e ao sexo. | * Expressa a intensidade com a qual a natalidade atua sobre uma determinada população. | ||
As taxas brutas de natalidade padronizadas por uma estrutura de população padrão permitem a comparação temporal e entre regiões. | * A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto à idade e ao sexo. | ||
Em geral, taxas elevadas estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população. | * As taxas brutas de natalidade padronizadas por uma estrutura de população padrão permitem a comparação temporal e entre regiões. | ||
* Em geral, taxas elevadas estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população. | |||
= Usos = | = Usos = | ||
Analisar variações geográficas e temporais da natalidade. | |||
Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade. | * Analisar variações geográficas e temporais da natalidade. | ||
Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população. | * Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade. | ||
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil. | * Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população. | ||
* Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil. | |||
= Limitações = | = Limitações = | ||
* Devido à subenumeração de nascidos vivos, o uso de dados derivados de sistemas de registro contínuo, como o Sinasc está condicionado a correções, freqüente em áreas menos desenvolvidas. | |||
* A base de dados demográficos utilizada para o cálculo do indicador pode apresentar imprecisões inerentes à coleta de dados ou à metodologia empregada para elaborar estimativas populacionais. | |||
* As projeções demográficas perdem precisão à medida que se distanciam dos anos de partida das projeções. | |||
* Para comparar taxas entre populações de composição etária distinta, recomenda-se a prévia padronização de suas estruturas. As taxas padronizadas devem ser utilizadas apenas para análises comparativas. | |||
* A correlação desse indicador com a fecundidade exige cautela. Além de se referir apenas à população feminina, a taxa de fecundidade não é influenciada por variações na sua composição etária. | |||
= Método de Cálculo: = | = Método de Cálculo: = | ||
Linha 38: | Linha 44: | ||
Neste guia utilizamos no numerador, para todos os estados, o número de nascidos vivos informados no Sinasc, sem qualquer fator de correção. A RIPSA recomenda que nos casos em que este número seja inferior a 90% do número de nascidos vivos estimado por métodos demográficos, adote-se o número estimado pelo IBGE. | Neste guia utilizamos no numerador, para todos os estados, o número de nascidos vivos informados no Sinasc, sem qualquer fator de correção. A RIPSA recomenda que nos casos em que este número seja inferior a 90% do número de nascidos vivos estimado por métodos demográficos, adote-se o número estimado pelo IBGE. | ||
[[Categoria:Indicador de Saúde]] | |||
[[Categoria:GAIS Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS]] | |||
[[Categoria:GAIS I - Determinantes da Saúde]] |
Edição atual tal como às 13h33min de 14 de agosto de 2023
Fonte desta nota técnica:
Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA). Ficha de qualificação http://fichas.ripsa.org.br/2012/a-7/#:~:text=Expressa%20a%20intensidade%20com%20a,compara%C3%A7%C3%A3o%20temporal%20e%20entre%20regi%C3%B5es.
Fonte dos dados utilizados para elaboração do indicador neste guia:
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC e das Estimativas Populacionais para o TCU calculadas pelo IBGE, disponíveis no site do DATASUS. Dados do SINASC: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0205 Dados demográficos: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=0206&id=6942 Acesso em setembro de 2018.
Conceituação:
Número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação
- Expressa a intensidade com a qual a natalidade atua sobre uma determinada população.
- A taxa bruta de natalidade é influenciada pela estrutura da população, quanto à idade e ao sexo.
- As taxas brutas de natalidade padronizadas por uma estrutura de população padrão permitem a comparação temporal e entre regiões.
- Em geral, taxas elevadas estão associadas a condições socioeconômicas precárias e a aspectos culturais da população.
Usos
- Analisar variações geográficas e temporais da natalidade.
- Possibilitar o cálculo do crescimento vegetativo ou natural da população, subtraindo-se, da taxa bruta de natalidade, a taxa bruta de mortalidade.
- Contribuir para estimar o componente migratório da variação demográfica, correlacionando-se o crescimento vegetativo com o crescimento total da população.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas relativas à atenção materno-infantil.
Limitações
- Devido à subenumeração de nascidos vivos, o uso de dados derivados de sistemas de registro contínuo, como o Sinasc está condicionado a correções, freqüente em áreas menos desenvolvidas.
- A base de dados demográficos utilizada para o cálculo do indicador pode apresentar imprecisões inerentes à coleta de dados ou à metodologia empregada para elaborar estimativas populacionais.
- As projeções demográficas perdem precisão à medida que se distanciam dos anos de partida das projeções.
- Para comparar taxas entre populações de composição etária distinta, recomenda-se a prévia padronização de suas estruturas. As taxas padronizadas devem ser utilizadas apenas para análises comparativas.
- A correlação desse indicador com a fecundidade exige cautela. Além de se referir apenas à população feminina, a taxa de fecundidade não é influenciada por variações na sua composição etária.
Método de Cálculo:
Número total de nascidos vivos residentes X 1.000 / População total residente
Observação:
Neste guia utilizamos no numerador, para todos os estados, o número de nascidos vivos informados no Sinasc, sem qualquer fator de correção. A RIPSA recomenda que nos casos em que este número seja inferior a 90% do número de nascidos vivos estimado por métodos demográficos, adote-se o número estimado pelo IBGE.