Sífilis congênita: indicadores epidemiológicos - taxa de incidência de sífilis em gestantes - taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano - taxa de mortalidade por sífilis congênita (nota técnica em revisão): mudanças entre as edições

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NOTA TÉCNICA
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= Fonte desta nota técnica: =
= Fonte desta nota técnica: =
SAGE - Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. <nowiki>https://www.sage.gov.br/sage</nowiki>. Acesso em fevereiro de 2019.


= Fonte dos indicadores: =
= Fonte dos indicadores: =
MS/SVS Departamento IST, AIDS e Hepatites Virais: Painel de Indicadores Epidemiológicos e Dados Básicos das Hepatites. Disponível em <nowiki>http://indicadoreshepatites.aids.gov.br/</nowiki>. Acesso em fevereiro de 2019.


= TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES =
= TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES =

Edição atual tal como às 13h33min de 14 de agosto de 2023


NOTA TÉCNICA

sífilis congênita: indicadores epidemiológicos

  • taxa de incidência de sífilis em gestantes
  • taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano
  • taxa de mortalidade por sífilis congênita

Fonte desta nota técnica:

SAGE - Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. https://www.sage.gov.br/sage. Acesso em fevereiro de 2019.

Fonte dos indicadores:

MS/SVS Departamento IST, AIDS e Hepatites Virais: Painel de Indicadores Epidemiológicos e Dados Básicos das Hepatites. Disponível em http://indicadoreshepatites.aids.gov.br/. Acesso em fevereiro de 2019.

TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES

Conceituação:

  • Razão entre o número de casos de sífilis detectados em gestantes óbitos por sífilis congênita para cada 1.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período.

Usos:

  • Medir a frequência anual de casos de sífilis na gestação e orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença no mesmo local de residência e ano

Método de cálculo:

  • Número de casos de sífilis detectados em gestantes, em um determinado ano de notificação e local de residência X 1.000 / Número total de nascidos vivos, residentes no mesmo local, no mesmo ano de notificação.

Unidade geográfica:

  • Nacional, Estadual e Municípios

Fonte utilizada na origem do indicador:

  • Numerador: Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação – SINAN
  • Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC

Intervalo de disponibilidade dos dados:

  • Anual

Limitações:

  • A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes.

TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE 1 ANO

Conceituação:

  • Razão entre o número de casos de sífilis congênita detectados em crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período.

Usos:

  • Expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades durante a gestação e também durante o parto

Método de cálculo:

  • Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência X 1.000 / Número total de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no ano considerado

Unidade geográfica:

  • Nacional, Estadual e Municípios

Fonte utilizada na origem do indicador:

  • Numerador: Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação – SINAN
  • Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC

Intervalo de disponibilidade dos dados:

  • Anual

Limitações:

  • A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes e recém-nascidos.
  • A análise de séries temporais deve ser cautelosa, levando em conta o processo de implantação do sistema de notificação na rede de serviços, a evolução dos recursos de diagnóstico (sensibilidade e especificidade das técnicas laboratoriais utilizadas) e o rigor na aplicação dos critérios de definição de caso de sífilis.

TAXA DE MORTALIDADE POR SÍFILIS CONGÊNITA

Conceituação:

  • Razão entre o número de óbitos por sífilis congênita para cada 100.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período .

Usos:

  • Medir o risco de óbito em crianças em consequência da sífilis congênita no mesmo local de residência e ano.
  • Contribuir na análise dos níveis de saúde das crianças e relacionando a fatores associados a acesso, disponibilidade de serviços, especificamente no que diz respeito ao pré-natal.

Método de cálculo:

  • Número de óbitos por sífilis congênita (causa básica) em determinado ano e local de residência X 100.000 /
  • Número de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no mesmo ano

Unidade geográfica:

  • Nacional, Estadual e Municípios

Fonte utilizada na origem do indicador:

  • Numerador: Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM
  • Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC

Intervalo de disponibilidade dos dados:

  • Anual

Limitações:

  • As bases de dados nacionais sobre mortalidade apresentam cobertura insatisfatória em muitos municípios do País, havendo expressiva subenumeração de óbitos em algumas regiões.
  • Imprecisões na declaração da "causa da morte" condicionam o aumento da proporção de causas mal definidas, comprometendo a qualidade do indicador.