Dengue: Indicadores Epidemiológicos - Taxa de incidência de dengue por 100.000 habitantes - Número de óbitos por dengue (nota técnica em revisão): mudanças entre as edições

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NOTA TÉCNICA
NOTA TÉCNICA

Edição atual tal como às 12h56min de 14 de agosto de 2023


NOTA TÉCNICA

Dengue: Indicadores Epidemiológicos

  • Taxa de incidência de dengue por 100.000 habitantes
  • Número de óbitos por dengue

Fonte desta nota técnica:

Adaptada pela equipe do CONASS com base na ficha de qualificação da RIPSA sobre taxa de incidência da Dengue (http://fichas.ripsa.org.br/2012/d-2-3/?l=pt_BR) e na descrição do indicador “número de óbitos por dengue” da Sala de Apoio à Gestão Estratégica – SAGE (www.saude.gov.br/sage). Acesso em janeiro de 2015.

Fonte dos indicadores:

SAGE - Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. https://www.sage.gov.br/sage. Acesso em abril de 2016.

Incidência de dengue por 100.000 habitantes:

Número de óbitos por dengue:

Dados do SINAN, obtidos na página da SVS / MS: Vigilância de A a Z – Dengue – Situação epidemiológica / Dados (5ª planilha – óbitos por casos graves de dengue): http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2015/julho/29/--bitos-at---2014.pdf. Acesso em abril de 2016.

TAXA DE INCIDÊNCIA DE DENGUE POR 100.000 HABITANTES

Conceituação:

  • Número de casos novos confirmados de dengue (clássico e febre hemorrágica da dengue – códigos A90-A91 da CID-10), por 100 mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
  • A definição de caso confirmado de dengue baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o país1.

Interpretação:

  • Estima o risco de ocorrência de casos de dengue, em períodos endêmicos e epidêmicos, numa determinada população em intervalo de tempo determinado.
  • Está relacionada à picada do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus da dengue (grupo dos flavivírus), dos sorotipos 1, 2, 3 ou 4.
  • Estão associadas a condições socioambientais propícias à proliferação do Aedes aegypti e a insuficientes ações de controle vetorial.
  • As taxas de incidência não padronizadas por idade estão sujeitas à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas e para períodos distintos.

Usos:

  • Analisar variações populacionais, geográficas e temporais na distribuição dos casos confirmados de dengue, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica e ambiental da doença.
  • Contribui para a avaliação e orientação das medidas de controle vetorial do Aedes aegypti.
  • Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas ao controle de doenças de transmissão vetorial.

Fonte utilizada na origem do indicador:

  • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan e base de dados demográficos fornecida pelo IBGE.

Métodos de Cálculo:

  • Número de casos novos confirmados de dengue (todas as formas) em residentes x 100.000 / População total residente no período determinado

Categorias Sugeridas para Análise:

  • Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais.
  • Faixa etária: 0 a 4, 5 a 9, 10 a 19, 20 a 39, 40 a 59 e 60 anos e mais.

Limitações:

  • Depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica de casos de dengue.
  • Pode apresentar subnotificação devido a dificuldades para identificar as formas clínicas leves e moderadas, que constituem a maioria dos casos de dengue. Em situações epidêmicas, esses casos tendem a ser confirmados apenas em base clínico-epidemiológica, o que impõe atenção na análise de séries temporais.
  • Os dados utilizados neste indicador não estão desagregados por formas clínicas (dengue clássico e febre hemorrágica da dengue) nem por tipos de vírus circulantes.

Notas:

1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Dengue. In: Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005, p. 231

NÚMERO DE ÓBITOS POR DENGUE

Conceituação:

  • Número absoluto de óbitos por dengue registrados no período, por casos graves de dengue (inclui todas as classificações), em determinado espaço geográfico.

Usos:

  • Indicador do nível de organização da Rede Assistencial e da qualidade de atendimento ao paciente com dengue.
  • Contribui para a avaliação e orientação das medidas de assistência e subsidia processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas ao manejo clínico dos pacientes de dengue.

Método de cálculo:

  • Numerador: Total de óbitos por dengue no período / Denominador: Não se aplica.

Unidade geográfica:

  • Nacional, Estadual e Municipal

Fonte utilizada na origem do indicador:

  • Ministério da Saúde / SVS: Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN.

Intervalo de disponibilidade dos dados:

  • Anual

Limitações:

  • Durante o ano corrente a análise depende da sensibilidade da vigilância epidemiológica em notificar oportunamente os óbitos suspeitos e confirmados;
  • Pode ser influenciado pela:
    • Demora para inclusão dos óbitos confirmados no Sinan;
    • Pela inexistência de comitê de investigação de óbitos ou quando da sua existência, por não haver periodicidade definida para reuniões, ocasionando demora no encerramento dos óbitos;
    • Problemas na qualidade da base de dados do Sinan com duplicidade de óbitos, óbitos que não são encerrados no sistema (permanecem em investigação ou com classificação final ignorada/branco).