Leishmaniose Visceral - Indicadores Epidemiológicos - Taxa de incidência de leishmaniose visceral por 100.000 habitantes - Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral (nota técnica em revisão): mudanças entre as edições

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NOTA TÉCNICA
NOTA TÉCNICA

Edição atual tal como às 13h07min de 14 de agosto de 2023


NOTA TÉCNICA

Leishmaniose Visceral - Indicadores Epidemiológicos

  • Taxa de incidência de leishmaniose visceral por 100.000 habitantes
  • Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral

Fonte desta nota técnica:

Adaptada pela equipe do CONASS com base na ficha de qualificação da RIPSA sobre taxa de incidência de leishmaniose visceral (http://fichas.ripsa.org.br/2012/d-2-5/?l=pt_BR) e na descrição do indicador “número de óbitos por leishmaniose visceral” da Sala de Apoio à Gestão Estratégica – SAGE (www.saude.gov.br/sage). Acesso em janeiro de 2015.

Fonte dos indicadores:

SAGE - Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. https://www.sage.gov.br/sage. Acesso em abril de 2016.

TAXA DE INCIDÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL POR 100.000 HABITANTES

Conceituação:

  • Número de casos novos confirmados de Leishmaniose Visceral – LV (código B55.0 da CID-10), por

100.000 habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.

  • A definição de caso confirmado de leishmaniose visceral baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o país1.

Interpretação:

  • Estima o risco de ocorrência de leishmaniose visceral, numa determinada população em intervalo de tempo determinado.
  • Está relacionada à exposição de indivíduos à picada de fêmeas de flebotomíneos infectados com protozoários do gênero Leishmania.
  • Estão associadas a condições socioambientais propícias à proliferação dos flebotomíneos e onde há migração de população humana e canina (o principal reservatório urbano é o cão) originárias de áreas endêmicas.
  • As taxas de incidência não padronizadas por idade estão sujeitas à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas e para períodos distintos.

Usos:

  • Analisar variações populacionais, geográficas e temporais na distribuição dos casos confirmados de leishmaniose visceral, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica e ambiental da doença.
  • Contribuir para a avaliação e orientação das medidas de controle vetorial de flebotomíneos.
  • Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas ao controle da leishmaniose visceral.

Fonte dos dados:

  • Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan.

Métodos de Cálculo:

  • Número de casos novos confirmados de leishmaniose visceral em residentes X 100.000 / População total residente no período determinado

Categorias Sugeridas para Análise:

  • Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais.
  • Faixa etária: menor de 1 ano, 1 a 4, 5 a 9, 10 a 19, 20 a 39, 40 a 59 e 60 anos e mais.
  • Sexo: masculino e feminino.

Limitações

  • Depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica de casos de leishmaniose visceral.
  • Os casos referem-se ao município de residência e não ao local provável de infecção.

Notas

1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Leishmaniose visceral. In: Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005, p. 467.

NÚMERO DE ÓBITOS POR LEISHMANIOSE VISCERAL

Conceituação:

  • Número absoluto de óbitos de leishmaniose visceral no período, em determinado espaço geográfico.

Usos:

  • Permite avaliar de forma indireta a qualidade da assistência ao paciente de LV (acesso, oportunidade no diagnóstico e manejo do paciente).

Método de cálculo:

  • Numerador: Número absoluto de óbitos de leishmaniose visceral / Denominador: Não se aplica.

Unidade geográfica:

  • Nacional, Estadual e Municipal

Fonte dos dados:

  • Ministério da Saúde / SVS: Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN.

Intervalo de disponibilidade dos dados:

  • Anual

Limitações:

  • Depende das condições técnico operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica.
  • Depende de informações do atestado de óbito que nem sempre condizem com a causa real da morte.