Leishmaniose Visceral - Indicadores Epidemiológicos - Taxa de incidência de leishmaniose visceral por 100.000 habitantes - Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral (nota técnica em revisão): mudanças entre as edições
(Criou página com 'Categoria:Indicador de Saúde Categoria:GAIS Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS Categoria:GAIS II - Situação de Saúde da População') |
Sem resumo de edição |
||
Linha 2: | Linha 2: | ||
[[Categoria:GAIS Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS]] | [[Categoria:GAIS Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS]] | ||
[[Categoria:GAIS II - Situação de Saúde da População]] | [[Categoria:GAIS II - Situação de Saúde da População]] | ||
NOTA TÉCNICA | |||
Leishmaniose Visceral - Indicadores Epidemiológicos | |||
* Taxa de incidência de leishmaniose visceral por 100.000 habitantes | |||
* Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral | |||
= Fonte desta nota técnica: = | |||
Adaptada pela equipe do CONASS com base na ficha de qualificação da RIPSA sobre taxa de incidência de leishmaniose visceral (<nowiki>http://fichas.ripsa.org.br/2012/d-2-5/?l=pt_BR</nowiki>) e na descrição do indicador “número de óbitos por leishmaniose visceral” da Sala de Apoio à Gestão Estratégica – SAGE (www.saude.gov.br/sage). Acesso em janeiro de 2015. | |||
= Fonte dos indicadores: = | |||
SAGE - Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. https://www.sage.gov.br/sage. Acesso em abril de 2016. | |||
= TAXA DE INCIDÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL POR 100.000 HABITANTES = | |||
== Conceituação: == | |||
* Número de casos novos confirmados de Leishmaniose Visceral – LV (código B55.0 da CID-10), por | |||
100.000 habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. | |||
* A definição de caso confirmado de leishmaniose visceral baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o país1. | |||
== Interpretação: == | |||
* Estima o risco de ocorrência de leishmaniose visceral, numa determinada população em intervalo de tempo determinado. | |||
* Está relacionada à exposição de indivíduos à picada de fêmeas de flebotomíneos infectados com protozoários do gênero Leishmania. | |||
* Estão associadas a condições socioambientais propícias à proliferação dos flebotomíneos e onde há migração de população humana e canina (o principal reservatório urbano é o cão) originárias de áreas endêmicas. | |||
* As taxas de incidência não padronizadas por idade estão sujeitas à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas e para períodos distintos. | |||
== Usos: == | |||
* Analisar variações populacionais, geográficas e temporais na distribuição dos casos confirmados de leishmaniose visceral, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica e ambiental da doença. | |||
* Contribuir para a avaliação e orientação das medidas de controle vetorial de flebotomíneos. | |||
* Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas ao controle da leishmaniose visceral. | |||
== Fonte dos dados: == | |||
* Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan. | |||
== Métodos de Cálculo: == | |||
* Número de casos novos confirmados de leishmaniose visceral em residentes X 100.000 / População total residente no período determinado | |||
== Categorias Sugeridas para Análise: == | |||
* Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais. | |||
* Faixa etária: menor de 1 ano, 1 a 4, 5 a 9, 10 a 19, 20 a 39, 40 a 59 e 60 anos e mais. | |||
* Sexo: masculino e feminino. | |||
== Limitações == | |||
* Depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica de casos de leishmaniose visceral. | |||
* Os casos referem-se ao município de residência e não ao local provável de infecção. | |||
== Notas == | |||
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Leishmaniose visceral. In: Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005, p. 467. | |||
= NÚMERO DE ÓBITOS POR LEISHMANIOSE VISCERAL = | |||
== Conceituação: == | |||
* Número absoluto de óbitos de leishmaniose visceral no período, em determinado espaço geográfico. | |||
== Usos: == | |||
* Permite avaliar de forma indireta a qualidade da assistência ao paciente de LV (acesso, oportunidade no diagnóstico e manejo do paciente). | |||
== Método de cálculo: == | |||
* Numerador: Número absoluto de óbitos de leishmaniose visceral / Denominador: Não se aplica. | |||
== Unidade geográfica: == | |||
* Nacional, Estadual e Municipal | |||
== Fonte dos dados: == | |||
* Ministério da Saúde / SVS: Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN. | |||
== Intervalo de disponibilidade dos dados: == | |||
* Anual | |||
== Limitações: == | |||
* Depende das condições técnico operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica. | |||
* Depende de informações do atestado de óbito que nem sempre condizem com a causa real da morte. |
Edição das 22h50min de 20 de janeiro de 2023
NOTA TÉCNICA
Leishmaniose Visceral - Indicadores Epidemiológicos
- Taxa de incidência de leishmaniose visceral por 100.000 habitantes
- Número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral
Fonte desta nota técnica:
Adaptada pela equipe do CONASS com base na ficha de qualificação da RIPSA sobre taxa de incidência de leishmaniose visceral (http://fichas.ripsa.org.br/2012/d-2-5/?l=pt_BR) e na descrição do indicador “número de óbitos por leishmaniose visceral” da Sala de Apoio à Gestão Estratégica – SAGE (www.saude.gov.br/sage). Acesso em janeiro de 2015.
Fonte dos indicadores:
SAGE - Sala de Gestão Estratégica do Ministério da Saúde. https://www.sage.gov.br/sage. Acesso em abril de 2016.
TAXA DE INCIDÊNCIA DE LEISHMANIOSE VISCERAL POR 100.000 HABITANTES
Conceituação:
- Número de casos novos confirmados de Leishmaniose Visceral – LV (código B55.0 da CID-10), por
100.000 habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
- A definição de caso confirmado de leishmaniose visceral baseia-se em critérios adotados pelo Ministério da Saúde para orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença em todo o país1.
Interpretação:
- Estima o risco de ocorrência de leishmaniose visceral, numa determinada população em intervalo de tempo determinado.
- Está relacionada à exposição de indivíduos à picada de fêmeas de flebotomíneos infectados com protozoários do gênero Leishmania.
- Estão associadas a condições socioambientais propícias à proliferação dos flebotomíneos e onde há migração de população humana e canina (o principal reservatório urbano é o cão) originárias de áreas endêmicas.
- As taxas de incidência não padronizadas por idade estão sujeitas à influência de variações na composição etária da população, o que exige cautela nas comparações entre áreas e para períodos distintos.
Usos:
- Analisar variações populacionais, geográficas e temporais na distribuição dos casos confirmados de leishmaniose visceral, como parte do conjunto de ações de vigilância epidemiológica e ambiental da doença.
- Contribuir para a avaliação e orientação das medidas de controle vetorial de flebotomíneos.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas ao controle da leishmaniose visceral.
Fonte dos dados:
- Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS): Sistema de Informação de Agravos de Notificação – Sinan.
Métodos de Cálculo:
- Número de casos novos confirmados de leishmaniose visceral em residentes X 100.000 / População total residente no período determinado
Categorias Sugeridas para Análise:
- Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais.
- Faixa etária: menor de 1 ano, 1 a 4, 5 a 9, 10 a 19, 20 a 39, 40 a 59 e 60 anos e mais.
- Sexo: masculino e feminino.
Limitações
- Depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica de casos de leishmaniose visceral.
- Os casos referem-se ao município de residência e não ao local provável de infecção.
Notas
1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Leishmaniose visceral. In: Guia de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005, p. 467.
NÚMERO DE ÓBITOS POR LEISHMANIOSE VISCERAL
Conceituação:
- Número absoluto de óbitos de leishmaniose visceral no período, em determinado espaço geográfico.
Usos:
- Permite avaliar de forma indireta a qualidade da assistência ao paciente de LV (acesso, oportunidade no diagnóstico e manejo do paciente).
Método de cálculo:
- Numerador: Número absoluto de óbitos de leishmaniose visceral / Denominador: Não se aplica.
Unidade geográfica:
- Nacional, Estadual e Municipal
Fonte dos dados:
- Ministério da Saúde / SVS: Sistema de Informações de Agravos de Notificação - SINAN.
Intervalo de disponibilidade dos dados:
- Anual
Limitações:
- Depende das condições técnico operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica.
- Depende de informações do atestado de óbito que nem sempre condizem com a causa real da morte.