Taxa de Mortalidade Infantil (versão preliminar): mudanças entre as edições
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==Dados Estatísticos e Comentários== | ==Dados Estatísticos e Comentários== | ||
{| class="wikitable" | |||
| colspan="8" |ÓBITOS INFANTIS - BRASIL | |||
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/inf10uf.def | |||
'''Óbitos p/Residênc por Região segundo Ano do Óbito''' | |||
'''Faixa etária 1:''' 0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias | |||
'''Período:''' 2015-2020 | |||
Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM | |||
Nota: | |||
# Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Óbito, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento "Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. Consolidação da base de dados de 2011". | |||
# No dia 13/06/2019, os arquivos do SIM referentes ao ano de notificação 2017 foram atualizados, com alteração das causas básicas de 2 registros e exclusão de 1 registro. | |||
# No dia 01/04/2020, os arquivos do SIM referentes ao ano de notificação 2019 foram atualizados, com alteração das causas básicas de 4 registros e exclusão de 1 registro. | |||
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!Ano do Óbito | |||
!1 Região Norte | |||
!2 Região Nordeste | |||
!3 Região Sudeste | |||
!4 Região Sul | |||
!5 Região Centro-Oeste | |||
!Total | |||
|- | |||
|TOTAL | |||
|28.496 | |||
|67.162 | |||
|76.353 | |||
|23.451 | |||
|17.182 | |||
|212.644 | |||
|- | |||
|2015 | |||
|4.874 | |||
|11.825 | |||
|13.547 | |||
|4.224 | |||
|3.031 | |||
|37.501 | |||
|- | |||
|2016 | |||
|4.770 | |||
|11.505 | |||
|13.190 | |||
|3.902 | |||
|2.977 | |||
|36.344 | |||
|- | |||
|2017 | |||
|4.823 | |||
|11.489 | |||
|13.026 | |||
|4.034 | |||
|2.845 | |||
|36.217 | |||
|- | |||
|2018 | |||
|4.899 | |||
|11.312 | |||
|12.811 | |||
|3.935 | |||
|2.900 | |||
|35.857 | |||
|- | |||
|2019 | |||
|4.744 | |||
|11.035 | |||
|12.707 | |||
|3.953 | |||
|2.854 | |||
|35.293 | |||
|- | |||
|2020 | |||
|4.386 | |||
|9.996 | |||
|11.072 | |||
|3.403 | |||
|2.575 | |||
|31.432 | |||
|} | |||
{| class="wikitable" | |||
| colspan="8" |'''Tabnet - Nascidos vivos - Brasil'''<nowiki>http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def</nowiki> | |||
'<nowiki/>''Nascim p/resid.mãe por Região segundo Ano do nascimento'<nowiki/>'''''Período:''' 2015-2020 | |||
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC | |||
Nota: | |||
# Em 2011, houve uma mudança no conteúdo da Declaração de Nascidos Vivos, com maior detalhamento das informações coletadas. Para este ano, foram utilizados simultaneamente os dois formulários. Para mais detalhes sobre as mudanças ocorridas e os seus efeitos, veja o documento "Consolidação do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - 2011". | |||
# * A categorização da "Adequação quantitativa de pré-natal" mostrada na variável "Adeq quant pré-natal" considera o início do pré-natal no primeiro trimestre e um mínimo de seis consultas de pré-natal –, sendo gravada em campo chamado Kotelchuck no arquivo disponível para download, calculado a partir dos campos “33 – Número de consultas pré-natal” (Mesprenat) e “34 – Mês de gestação em que iniciou o pré-natal” (Consprenat). Maiores informações no documento "Saúde Brasil 2017: uma análise da situação de saúde e os desafios para o alcance dos Objetivos de Desenvolvi | |||
|- | |||
!Ano do nascimento | |||
!1 Região Norte | |||
!2 Região Nordeste | |||
!3 Região Sudeste | |||
!4 Região Sul | |||
!5 Região Centro-Oeste | |||
!Total | |||
|- | |||
|TOTAL | |||
|1.875.691 | |||
|4.872.617 | |||
|6.777.965 | |||
|2.352.826 | |||
|1.444.127 | |||
|17.323.226 | |||
|- | |||
|2015 | |||
|320.924 | |||
|846.374 | |||
|1.196.232 | |||
|406.529 | |||
|247.609 | |||
|3.017.668 | |||
| | |||
|- | |||
|2016 | |||
|307.526 | |||
|796.119 | |||
|1.127.499 | |||
|391.790 | |||
|234.866 | |||
|2.857.800 | |||
|- | |||
|2017 | |||
|312.682 | |||
|817.311 | |||
|1.151.832 | |||
|397.604 | |||
|244.106 | |||
|2.923.535 | |||
|- | |||
|2018 | |||
|319.228 | |||
|836.850 | |||
|1.147.006 | |||
|395.857 | |||
|245.991 | |||
|2.944.932 | |||
|- | |||
|2019 | |||
|313.696 | |||
|805.275 | |||
|1.102.997 | |||
|386.097 | |||
|241.081 | |||
|2.849.146 | |||
| | |||
|- | |||
|2020 | |||
|301.635 | |||
|770.688 | |||
|1.052.399 | |||
|374.949 | |||
|230.474 | |||
|2.730.145 | |||
|} | |||
==Literatura relacionada== | ==Literatura relacionada== |
Edição das 19h59min de 2 de fevereiro de 2023
Introdução
A nota técnica de indicador descreve o trabalho de processamento e apresentação de dados relacionados ao identificador e decorrente estratificação. A metodologia aplicada pelo Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS (Cieges) constitui adaptação de fichas da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) e de ensejos anteriores da gestão estadual do SUS ancorados no Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS.
Endereço eletrônico
Essa nota técnica é acessível pelo endereço
Objetivo
Apresentar parâmetros de interpretação, granularidade e reprodutibilidade do indicador.
Ficha do indicador para o sanitarista
Conceituação
Número de óbitos de menores de um ano de idade, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação
- Estima o risco de morte dos nascidos vivos durante o seu primeiro ano de vida.
- Reflete, de maneira geral, as condições de desenvolvimento socioeconômico e infra-estrutura ambiental, bem como o acesso e a qualidade dos recursos disponíveis para atenção à saúde materna e da população infantil.
- Expressa um conjunto de causas de morte cuja composição é diferenciada entre os subgrupos de idade.
- Costuma-se classificar o valor da taxa como alto (50 por mil ou mais), médio (20 a 49) e baixo (menos de 20), parâmetros esses que necessitam revisão periódica, em função de mudanças no perfil epidemiológico. Valores abaixo de 10 por mil são encontrados em vários países, mas deve-se considerar que taxas reduzidas podem estar encobrindo más condições de vida em segmentos sociais específicos.
Usos
- Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade infantil, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.
- Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde voltadas para a atenção pré-natal e ao parto, bem como para a proteção da saúde infantil.
Limitações
- Pode haver necessidade de informações adicionais sobre a composição do indicador, que podem sinalizar a adoção de intervenções diferenciadas sobre a qualidade da atenção à saúde (mortalidade neonatal) ou sobre o ambiente (mortalidade pós-neonatal).
- Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias motivaram a utilização de fatores de correção obtidos pela Pesquisa de Busca Ativa realizada na Amazônia Legal e no Nordeste1.
- Envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir por mudanças da dinâmica demográfica. A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
Fontes
Métodos de Cálculo
Número de óbitos de residentes com menos de um ano de idade / Número de nascidos vivos de mães residentes x 1.000
Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e Distrito Federal.
Dados Estatísticos e Comentários
ÓBITOS INFANTIS - BRASIL
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/inf10uf.def Óbitos p/Residênc por Região segundo Ano do Óbito Faixa etária 1: 0 a 6 dias, 7 a 27 dias, 28 a 364 dias Período: 2015-2020 Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM Nota:
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Ano do Óbito | 1 Região Norte | 2 Região Nordeste | 3 Região Sudeste | 4 Região Sul | 5 Região Centro-Oeste | Total | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
TOTAL | 28.496 | 67.162 | 76.353 | 23.451 | 17.182 | 212.644 | |
2015 | 4.874 | 11.825 | 13.547 | 4.224 | 3.031 | 37.501 | |
2016 | 4.770 | 11.505 | 13.190 | 3.902 | 2.977 | 36.344 | |
2017 | 4.823 | 11.489 | 13.026 | 4.034 | 2.845 | 36.217 | |
2018 | 4.899 | 11.312 | 12.811 | 3.935 | 2.900 | 35.857 | |
2019 | 4.744 | 11.035 | 12.707 | 3.953 | 2.854 | 35.293 | |
2020 | 4.386 | 9.996 | 11.072 | 3.403 | 2.575 | 31.432 |
Tabnet - Nascidos vivos - Brasilhttp://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def
'Nascim p/resid.mãe por Região segundo Ano do nascimento'Período: 2015-2020 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC Nota:
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Ano do nascimento | 1 Região Norte | 2 Região Nordeste | 3 Região Sudeste | 4 Região Sul | 5 Região Centro-Oeste | Total | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
TOTAL | 1.875.691 | 4.872.617 | 6.777.965 | 2.352.826 | 1.444.127 | 17.323.226 | |
2015 | 320.924 | 846.374 | 1.196.232 | 406.529 | 247.609 | 3.017.668 | |
2016 | 307.526 | 796.119 | 1.127.499 | 391.790 | 234.866 | 2.857.800 | |
2017 | 312.682 | 817.311 | 1.151.832 | 397.604 | 244.106 | 2.923.535 | |
2018 | 319.228 | 836.850 | 1.147.006 | 395.857 | 245.991 | 2.944.932 | |
2019 | 313.696 | 805.275 | 1.102.997 | 386.097 | 241.081 | 2.849.146 | |
2020 | 301.635 | 770.688 | 1.052.399 | 374.949 | 230.474 | 2.730.145 |
Literatura relacionada
1 Szwarcwald, C. L., Morais-Neto, O. L., Frias, P. G., Souza Júnior, P. R. B., Escalante, J. J. C., Lima, R. B., Viola, R. C. (2011). Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: Estimação das coberturas do SIM e do Sinasc nos municípios brasileiros. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde , p. 79 – 98 . Brasília (DF): MS, 2011.
2 Pereira, MG. Mortalidade. In: Epidemiologia: Teoria e Prática. Capítulo 6, pág. 126. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1995.
Ficha do indicador para o cientista de dados
Método de processamento de dados
Método de processamento analítico
Método de apresentação de dados
Método de análise matemática e estatística
Método de descoberta de conhecimento em bancos de dados (KDD)
Base de dados
Apêndice
Ver também
Ligações externas
- Caderno Verde de indicadores básicos para a saúde no Brasil (IDB)
- Fichas de Qualificação da RIPSA – 2012
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