Sífilis congênita: indicadores epidemiológicos - taxa de incidência de sífilis em gestantes - taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano - taxa de mortalidade por sífilis congênita (nota técnica em revisão): mudanças entre as edições
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NOTA TÉCNICA | |||
sífilis congênita: indicadores epidemiológicos | |||
* taxa de incidência de sífilis em gestantes | |||
* taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano | |||
* taxa de mortalidade por sífilis congênita | |||
= Fonte desta nota técnica: = | |||
= Fonte dos indicadores: = | |||
= TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES = | |||
== Conceituação: == | |||
* Razão entre o número de casos de sífilis detectados em gestantes óbitos por sífilis congênita para cada 1.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período. | |||
== Usos: == | |||
* Medir a frequência anual de casos de sífilis na gestação e orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença no mesmo local de residência e ano | |||
== Método de cálculo: == | |||
* Número de casos de sífilis detectados em gestantes, em um determinado ano de notificação e local de residência X 1.000 / Número total de nascidos vivos, residentes no mesmo local, no mesmo ano de notificação. | |||
== Unidade geográfica: == | |||
* Nacional, Estadual e Municípios | |||
== Fonte utilizada na origem do indicador: == | |||
* Numerador: Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação – SINAN | |||
* Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC | |||
== Intervalo de disponibilidade dos dados: == | |||
* Anual | |||
== Limitações: == | |||
* A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes. | |||
= TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE 1 ANO = | |||
== Conceituação: == | |||
* Razão entre o número de casos de sífilis congênita detectados em crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período. | |||
== Usos: == | |||
* Expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades durante a gestação e também durante o parto | |||
== Método de cálculo: == | |||
* Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência X 1.000 / Número total de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no ano considerado | |||
== Unidade geográfica: == | |||
* Nacional, Estadual e Municípios | |||
== Fonte utilizada na origem do indicador: == | |||
* Numerador: Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação – SINAN | |||
* Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC | |||
== Intervalo de disponibilidade dos dados: == | |||
* Anual | |||
== Limitações: == | |||
* A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes e recém-nascidos. | |||
* A análise de séries temporais deve ser cautelosa, levando em conta o processo de implantação do sistema de notificação na rede de serviços, a evolução dos recursos de diagnóstico (sensibilidade e especificidade das técnicas laboratoriais utilizadas) e o rigor na aplicação dos critérios de definição de caso de sífilis. | |||
= TAXA DE MORTALIDADE POR SÍFILIS CONGÊNITA = | |||
== Conceituação: == | |||
* Razão entre o número de óbitos por sífilis congênita para cada 100.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período . | |||
== Usos: == | |||
* Medir o risco de óbito em crianças em consequência da sífilis congênita no mesmo local de residência e ano. | |||
* Contribuir na análise dos níveis de saúde das crianças e relacionando a fatores associados a acesso, disponibilidade de serviços, especificamente no que diz respeito ao pré-natal. | |||
== Método de cálculo: == | |||
* Número de óbitos por sífilis congênita (causa básica) em determinado ano e local de residência X 100.000 / | |||
* Número de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no mesmo ano | |||
== Unidade geográfica: == | |||
* Nacional, Estadual e Municípios | |||
== Fonte utilizada na origem do indicador: == | |||
* Numerador: Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM | |||
* Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC | |||
== Intervalo de disponibilidade dos dados: == | |||
* Anual | |||
== Limitações: == | |||
* As bases de dados nacionais sobre mortalidade apresentam cobertura insatisfatória em muitos municípios do País, havendo expressiva subenumeração de óbitos em algumas regiões. | |||
* Imprecisões na declaração da "causa da morte" condicionam o aumento da proporção de causas mal definidas, comprometendo a qualidade do indicador. |
Edição das 16h50min de 20 de janeiro de 2023
NOTA TÉCNICA
sífilis congênita: indicadores epidemiológicos
- taxa de incidência de sífilis em gestantes
- taxa de incidência de sífilis congênita em menores de 1 ano
- taxa de mortalidade por sífilis congênita
Fonte desta nota técnica:
Fonte dos indicadores:
TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS EM GESTANTES
Conceituação:
- Razão entre o número de casos de sífilis detectados em gestantes óbitos por sífilis congênita para cada 1.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período.
Usos:
- Medir a frequência anual de casos de sífilis na gestação e orientar as ações de vigilância epidemiológica da doença no mesmo local de residência e ano
Método de cálculo:
- Número de casos de sífilis detectados em gestantes, em um determinado ano de notificação e local de residência X 1.000 / Número total de nascidos vivos, residentes no mesmo local, no mesmo ano de notificação.
Unidade geográfica:
- Nacional, Estadual e Municípios
Fonte utilizada na origem do indicador:
- Numerador: Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação – SINAN
- Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Intervalo de disponibilidade dos dados:
- Anual
Limitações:
- A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes.
TAXA DE INCIDÊNCIA DE SÍFILIS CONGÊNITA EM MENORES DE 1 ANO
Conceituação:
- Razão entre o número de casos de sífilis congênita detectados em crianças menores de 1 ano para cada 1.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período.
Usos:
- Expressa a qualidade do pré-natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas oportunidades durante a gestação e também durante o parto
Método de cálculo:
- Número de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano de idade, em um determinado ano de diagnóstico e local de residência X 1.000 / Número total de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no ano considerado
Unidade geográfica:
- Nacional, Estadual e Municípios
Fonte utilizada na origem do indicador:
- Numerador: Sistema Nacional de Informações de Agravos de Notificação – SINAN
- Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Intervalo de disponibilidade dos dados:
- Anual
Limitações:
- A qualidade dos dados depende das condições técnico-operacionais do sistema de vigilância epidemiológica, em cada área geográfica, para detectar, notificar, investigar e realizar testes laboratoriais específicos para a confirmação diagnóstica da sífilis em gestantes e recém-nascidos.
- A análise de séries temporais deve ser cautelosa, levando em conta o processo de implantação do sistema de notificação na rede de serviços, a evolução dos recursos de diagnóstico (sensibilidade e especificidade das técnicas laboratoriais utilizadas) e o rigor na aplicação dos critérios de definição de caso de sífilis.
TAXA DE MORTALIDADE POR SÍFILIS CONGÊNITA
Conceituação:
- Razão entre o número de óbitos por sífilis congênita para cada 100.000 nascidos vivos, no espaço geográfico em um determinado período .
Usos:
- Medir o risco de óbito em crianças em consequência da sífilis congênita no mesmo local de residência e ano.
- Contribuir na análise dos níveis de saúde das crianças e relacionando a fatores associados a acesso, disponibilidade de serviços, especificamente no que diz respeito ao pré-natal.
Método de cálculo:
- Número de óbitos por sífilis congênita (causa básica) em determinado ano e local de residência X 100.000 /
- Número de nascidos vivos, de mães residentes no mesmo local, no mesmo ano
Unidade geográfica:
- Nacional, Estadual e Municípios
Fonte utilizada na origem do indicador:
- Numerador: Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM
- Denominador: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC
Intervalo de disponibilidade dos dados:
- Anual
Limitações:
- As bases de dados nacionais sobre mortalidade apresentam cobertura insatisfatória em muitos municípios do País, havendo expressiva subenumeração de óbitos em algumas regiões.
- Imprecisões na declaração da "causa da morte" condicionam o aumento da proporção de causas mal definidas, comprometendo a qualidade do indicador.