Taxa de Mortalidade Neonatal (versão preliminar)
Introdução
A nota técnica de indicador descreve o trabalho de processamento e apresentação de dados relacionados ao identificador e decorrente estratificação. A metodologia aplicada pelo Centro de Informações Estratégicas para a Gestão do SUS (Cieges) constitui adaptação de fichas da Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) e de ensejos anteriores da gestão estadual do SUS ancorados no Guia de Apoio à Gestão Estadual do SUS.
Endereço eletrônico
Essa nota técnica é acessível pelo endereço
Objetivo
Apresentar parâmetros de interpretação, granularidade e reprodutibilidade do indicador.
Ficha do indicador para o sanitarista
Conceituação
Número de óbitos de 0 a 27 dias de vida completos, por mil nascidos vivos, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado.
Interpretação
- Estima o risco de um nascido vivo morrer durante as 4 primeiras semanas de vida.
- Reflete, de maneira geral, as condições socioeconômicas e de saúde da mãe, em especial a inadequada assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Usos
- Analisar variações populacionais, geográficas e temporais da mortalidade neonatal, identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos específicos.
- Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico da população, prestando-se para comparações nacionais e internacionais.
- Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas para a atenção pré-natal, ao parto e ao recém-nascido.
Limitações
- Requer correção da subenumeração de óbitos e de nascidos vivos (esta em menor escala), para o cálculo direto da taxa a partir de dados de sistemas de registro contínuo, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Essas circunstâncias motivaram a utilização de fatores de correção obtidos pela Pesquisa de Busca Ativa realizada na Amazônia Legal e no Nordeste.
- A mortalidade neonatal ainda pode estar subestimada pela exclusão de óbitos declarados como natimortos, mas ocorridos, na verdade, pouco após o parto. Esse viés é também uma das causas de subenumeração de nascidos vivos.
- Envolve dificuldades metodológicas e imprecisões inerentes às técnicas utilizadas, cujos pressupostos podem não se cumprir por mudanças da dinâmica demográfica . A imprecisão é maior no caso de pequenas populações.
Fontes
Métodos de Cálculo
Número de óbitos de residentes de 0 a 27 dias de idade / Número de nascidos vivos de mães residentes x 1.000
Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados e Distrito Federal.
Dados Estatísticos e Comentários
ÓBITOS INFANTIS - BRASIL
http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/inf10uf.def Óbitos p/Residênc por Região segundo Ano do Óbito Faixa etária 1: 0 a 6 dias, 7 a 27 dias Período: 2015-2020
Nota:
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Ano do Óbito | 1 Região Norte | 2 Região Nordeste | 3 Região Sudeste | 4 Região Sul | 5 Região Centro-Oeste | Total |
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TOTAL | 19.166 | 48.001 | 53.222 | 16.942 | 12.128 | 149.459 |
2015 | 3.308 | 8.576 | 9.421 | 3.037 | 2.158 | 26.500 |
2016 | 3.191 | 8.153 | 8.968 | 2.742 | 2.076 | 25.130 |
2017 | 3.260 | 8.255 | 9.169 | 2.894 | 2.030 | 25.608 |
2018 | 3.320 | 8.026 | 8.877 | 2.863 | 2.054 | 25.140 |
2019 | 3.108 | 7.724 | 8.841 | 2.843 | 1.988 | 24.504 |
2020 | 2.979 | 7.267 | 7.946 | 2.563 | 1.822 | 22.577 |
Tabnet - Nascidos vivos - Brasilhttp://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sinasc/cnv/nvuf.def
'Nascim p/resid.mãe por Região segundo Ano do nascimento'Período: 2015-2020 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC Nota:
| |||||||
Ano do nascimento | 1 Região Norte | 2 Região Nordeste | 3 Região Sudeste | 4 Região Sul | 5 Região Centro-Oeste | Total | |
---|---|---|---|---|---|---|---|
TOTAL | 1.875.691 | 4.872.617 | 6.777.965 | 2.352.826 | 1.444.127 | 17.323.226 | |
2015 | 320.924 | 846.374 | 1.196.232 | 406.529 | 247.609 | 3.017.668 | |
2016 | 307.526 | 796.119 | 1.127.499 | 391.790 | 234.866 | 2.857.800 | |
2017 | 312.682 | 817.311 | 1.151.832 | 397.604 | 244.106 | 2.923.535 | |
2018 | 319.228 | 836.850 | 1.147.006 | 395.857 | 245.991 | 2.944.932 | |
2019 | 313.696 | 805.275 | 1.102.997 | 386.097 | 241.081 | 2.849.146 | |
2020 | 301.635 | 770.688 | 1.052.399 | 374.949 | 230.474 | 2.730.145 |
Literatura relacionada
1 Szwarcwald, C. L., Morais-Neto, O. L., Frias, P. G., Souza Júnior, P. R. B., Escalante, J. J. C., Lima, R. B., Viola, R. C. (2011). Busca ativa de óbitos e nascimentos no Nordeste e na Amazônia Legal: Estimação das coberturas do SIM e do Sinasc nos municípios brasileiros. In: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação em Saúde. Saúde Brasil 2010: uma análise da situação de saúde e de evidências selecionadas de impacto de ações de vigilância em saúde , p. 79 – 98 . Brasília (DF): MS, 2011.
Ficha do indicador para o cientista de dados
Método de processamento de dados
Método de processamento analítico
Método de apresentação de dados
O indicador constitui painel analítico na plataforma do CIEGES, empregando-se a ferramenta Tableau
.
Método de análise matemática e estatística
Dados Estatísticos e Comentários obtidos diretamente do TabNet e calculados com planilha de cálculo.
Método de descoberta de conhecimento em bancos de dados (KDD)
Não foram aplicados modelos de mineração de dados no presente indicador.
Base de dados
O acesso aos dados processados está em desenvolvimento.
Apêndice
Ver também
Ligações externas
- Caderno Verde de indicadores básicos para a saúde no Brasil (IDB)
- Fichas de Qualificação da RIPSA – 2012
Rastreabilidade
atributo | valor |
---|---|
Identificador | código mantido na tabela bd_geral.td_indicador |
Código RIPSA | |
Nome RIPSA | |
URL RIPSA | http://fichas.ripsa.org.br/2012/ |
tabela CIEGES |