AIDS: indicadores operacionais (Monitoramento Clínico) - Proporção de pacientes com primeiro CD4 inferior a 200 células / mm3 - Tempo mediano entre o 1º CD4 e o início da Terapia Antirretroviral (nota técnica em revisão)

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NOTA TÉCNICA

AIDS: INDICADORES OPERACIONAIS (Monitoramento Clínico)

  • Proporção de pacientes com primeiro CD4 inferior a 200 células / mm3
  • Tempo mediano entre o 1º CD4 e o início da Terapia Antirretroviral

*O indicador “proporção de testes anti-HIV realizada em pacientes com tuberculose” foi incluído no gráfico e nota técnica sobre os indicadores operacionais relacionados a esta doença.

Fonte desta nota técnica:

Adaptada pela equipe do CONASS a partir das:

  • Fichas de qualificação dos indicadores do Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores: 2013-2015. Ministério da Saúde / SGEP / DAIS (2ª edição) - Págs. 97-100 (disponível em http://189.28.128.100/sispacto/CadernoDiretrizes2013_2015.pdf.)  
  • Quadro descritivo dos Indicadores e Dados Básicos de Monitoramento Clínico de HIV do Departamento de IST, AIDS e Hepatites Virais (MS/SVS). Disponível em: http://indicadoresclinicos.aids.gov.br/ Acesso em fevereiro de 2019.

Fonte dos indicadores:

MS/SVS Departamento IST, AIDS e Hepatites Virais: Painel de Indicadores Epidemiológicos e Dados Básicos das Hepatites. Disponível em http://indicadoreshepatites.aids.gov.br/. Acesso em fevereiro de 2019.

PROPORÇÃO DE PACIENTES HIV POSITIVO COM PRIMEIRO CD4 INFERIOR A 200 CÉLULAS / MM3

Relevância do Indicador:

  • Expressa o poder de captação precoce dos casos de HIV positivo para tratamento a partir do nível de comprometimento do sistema imunológico dos indivíduos infectados ao serem testados para verificação de indicação de Terapia Antirretroviral (TARV).  

Interpretação / Usos:

  • Monitorar se o diagnóstico se deu em tempo oportuno. Quanto maior o CD4 ao diagnóstico, menor o tempo de evolução da infecção e melhor o prognóstico da pessoa que vive com HIV / AIDS (PVHA).
  • A chegada tardia ao sistema de saúde é um indicativo de falha no acesso ao diagnóstico.

Fonte utilizadas na origem do indicador:

  • Base de dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan), complementada com, do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais – Siscel.

Método de Cálculo:

  • Número de indivíduos residentes, infectados pelo HIV e virgens de tratamento antirretroviral, com contagem inicial de CD4 abaixo de 200 cel./mm3 X 100 / Número de indivíduos residentes, infectados pelo HIV e virgens de tratamento antirretroviral, que realizaram a primeira contagem de CD4, registrado no Siscel, em dado ano.

Periodicidade dos dados para monitoramento e avaliação:

  • Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: fevereiro
  • Periodicidade para monitoramento: anual
  • Periodicidade para avaliação: anual

Limitações

  • Está sujeita às condições técnico-operacionais do sistema de saúde em cada área geográfica para a detecção, notificação, investigação, acompanhamento e confirmação laboratorial de casos de aids.
  • Falhas na alimentação da informação nos sistemas utilizados para a obtenção dos dados na origem (SINAN, SISCEL) podem interferir nos resultados e exigem cautela na interpretação.

TEMPO MEDIANO ENTRE O O 1º CD4 E O INÍCIO DA TERAPIA ANTIRRETROVIRAL

Interpretação / Usos:

  • Monitorar a oportunidade do acesso à TARV na rede pública.
  • Monitorar a implementação das recomendações de tratamento para todos, independentemente da contagem de CD4.

Fonte utilizadas na origem do indicador:

  • Bases de dados do Sistema de Controle Logístico de Medicamentos – Siclom e do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais – Siscel.

Método de Cálculo:

  • Tempo médio, em dias, entre a data da solicitação do primeiro exame de CD4 registrado ao Siscel e a data da primeira dispensação registrada ao Siclom, por ano de início da TARV:

(data da 1ª dispensação) - (data da solicitação do 1º exame de CD4).

Limitações

  • Está sujeita às condições técnico-operacionais do sistema de saúde em cada área geográfica para a detecção, notificação, investigação, acompanhamento e confirmação laboratorial de casos de aids.
  • Falhas na alimentação da informação nos sistemas utilizados para a obtenção dos dados na origem (SINAN, SISCEL) podem interferir nos resultados e exigem cautela na interpretação.