Hanseníase: Indicadores Operacionais - Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes - Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados (nota técnica em revisão)

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NOTA TÉCNICA

Hanseníase: Indicadores Operacionais

  • Proporção de cura dos casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes
  • Proporção de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase examinados.

Fonte desta nota técnica:

Adaptada pela equipe do CONASS com base nas fichas de qualificação dos indicadores do Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores: 2013-2015. Ministério da Saúde / SGEP / DAIS (2ª edição). Págs. 102-106.

Disponível em http://189.28.128.100/sispacto/CadernoDiretrizes2013_2015.pdf Acesso em janeiro de 2015

Fonte dos indicadores:

Indicadores disponíveis no site do DATASUS / Ministério da Saúde (TABNET) - Indicadores do rol de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores 2013-2015: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/deftohtm.exe?pacto/2013/cnv/coapcirbr.def

Acesso em abril de 2016.

PROPORÇÃO DE CURA DOS CASOS NOVOS DE HANSENÍASE DIAGNOSTICADOS NOS ANOS DAS COORTES

Indicador 45 (específico) do Rol de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores - 2013 / 2015 (COAP)

Diretriz Nacional:

  • Diretriz 7 – Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde.

Objetivo Nacional:

  • Objetivo 7.1 – Fortalecer a promoção e vigilância em saúde.

Meta:

  • Aumentar a proporção de cura nas coortes de casos novos de hanseníase.

Relevância do Indicador:

  • Possibilita a inferência sobre a qualidade do atendimento dos serviços de Saúde a pessoa acometida pela hanseníase, expressando a efetividade dos serviços em assegurar a adesão ao tratamento até a alta.
  • É de grande relevância, uma vez que a cura refletirá na redução dos focos de contágio da doença e contribuirá para prevenir incapacidades físicas.

Método de Cálculo:

  • Número de casos novos de hanseníase residentes em determinado local, diagnosticados, nos anos das coortes (Paucibacilares – PB – diagnosticados no ano anterior ao ano de avaliação e Multibacilares – MB – diagnosticados dois anos antes do ano da avaliação) e curados até 31 de dezembro do ano de avaliação X 100 / Total de casos novos de hanseníase diagnosticados nos anos das coortes e residentes no mesmo local.

Fonte:

  • Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) – SVS / MS.

Periodicidade dos dados para monitoramento e avaliação

  • Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: marco, considerando o ano anterior ao período da avaliação. Por exemplo: em marco de 2013 avaliar a cura nas coortes de casos novos de hanseníase de 2012.
  • Periodicidade para monitoramento: anual
  • Periodicidade para avaliação: anual

Recomendações, observações e informações adicionais:

  • Parâmetro Nacional para Referencia: > 86%.
  • Linha de Base: 2011.
  • Observações:
    • Quando a proporção de cura estiver entre 0% e 74,9%, o parâmetro de referencia passa a ser, no mínimo, de 82,5% em 2013.
    • Quando a proporção de cura estiver entre 75,0% e 89,9%, o parâmetro de referencia passa a ser, no mínimo, de 90% em 2013.
    • Quando a proporção de cura estiver em 90% ou mais, o parâmetro de referencia passa a ser manter ou aumentar a proporção de cura em 2013.
    • Para calcular a linha de base de 2013, usar o resultado da cura nas coortes de casos novos de hanseníase de 2011, que considera em seu calculo os PB diagnosticados no ano anterior ao ano de avaliação e MB diagnosticados dois anos antes do ano da avaliação.

PROPORÇÃO DE CONTATOS INTRADOMICILIARES DE CASOS NOVOS DE HANSENÍASE EXAMINADOS.

Indicador 46 (específico) do Rol de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores - 2013 / 2015 (COAP)

Diretriz Nacional:

  • Diretriz 7 – Redução dos riscos e agravos à saúde da população, por meio das ações de promoção e vigilância em saúde.

Objetivo Nacional:

  • Objetivo 7.1 - Fortalecer a promoção e vigilância em saúde.

Meta:

  • Garantir exames dos contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase.

Relevância do Indicador:

  • Mede a capacidade dos serviços em realizar a vigilância de contatos intradomiciliares de casos novos de hanseníase, nos anos das coortes, para detecção de outros casos novos.

Método de Cálculo:

  • Número de contatos intradomiciliares examinados de hanseníase por local de residência atual entre os casos novos diagnosticados nos anos de coortes (Paucibacilares – PB – diagnosticados no ano anterior ao ano de avaliação e Multibacilares – MB – diagnosticados dois anos antes do ano da avaliação) X 100 / Número de contatos intradomiciliares registrados de hanseníase por local de residência atual, entre os casos novos em determinado local e diagnosticados nos anos das coortes (Paucibacilares – PB – diagnosticados no ano anterior ao ano de avaliação e Multibacilares – MB – diagnosticados dois anos antes do ano da avaliação).

Fonte:

  • Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) – SVS / MS

Periodicidade dos dados para monitoramento e avaliação:

  • Mês de fechamento do banco de dados da base nacional: Marco.
  • Periodicidade para monitoramento: Mensal.
  • Periodicidade para avaliação: Anual.

Recomendações, observações e informações adicionais:

  • Parâmetro Nacional para Referencia: 2013: 77% de contatos intradomiciliares examinados.
  • Linha de Base: 2012.
  • Os passos para processamento dos dados no TABWIN estão disponíveis no Caderno de Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores: 2013-2015. Ministério da Saúde / SGEP / DAIS (2ª edição). Págs. 104 e 105. Disponível em http://189.28.128.100/sispacto/CadernoDiretrizes2013_2015.pdf